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COVID-19: governo de São Paulo acusa Saúde de enviar 50% a menos de doses da Pfizer ao estado

Durante coletiva de imprensa para falar sobre a situação da pandemia em São Paulo, o governador João Doria disse que o Ministério da Saúde não encaminhou a quantidade de doses acordadas para chegar ao estado nesta semana.
Sputnik

Nesta quarta-feira (4), a secretaria de Saúde de São Paulo acusou o Ministério da Saúde de enviar um número de doses 50% menor da vacina da Pfizer para o estado. No total, 456 mil doses eram esperadas, mas só foram entregues 228 mil, segundo a Folha de São Paulo.

A informação também foi confirmada pelo governador do estado, João Doria (PSDB), durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. 

No ofício enviado ao ministério, a secretaria afirma que São Paulo "desde o início da campanha de vacinação contra a COVID-19 sempre recebeu mais de 20% do quantitativo de vacinas destinado ao país, independente do público-alvo ou do imunobiológico".

Segundo a mídia, o quantitativo seria proporcional à população do estado, que representa cerca de 22% do total do país.

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No documento, a secretária também solicitou o envio complementar de 228.150 doses da vacina em até 24 horas.

"Diante do exposto, esta Secretaria de Estado da Saúde requer o envio complementar de pelo menos 228.150 doses da vacina Pfizer em até 24 horas, considerando a relevância e urgência que a matéria se reveste."

Caso o envio não seja liberado, o estado não conseguirá cumprir o calendário já anunciado pelo governo, que prevê o início da vacinação de adolescentes no dia 18.

Segundo a mídia, essa faixa etária só pode tomar o imunizante da Pfizer, o único testado até agora na faixa abaixo dos 18 anos.

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