De acordo com James R. Holmes, da Escola de Guerra Naval dos EUA, o LSE serve como uma advertência aos adversários de Washington que o país pode enfrentar qualquer desafio, seja no mar Negro, no Mediterrâneo oriental ou no mar do Sul da China.
Os EUA querem impressionar a Rússia e a China flexionando seus músculos em uma jogada mal calculada, escreve jornal estatal chinês Global Times, acrescentando que nesta sexta-feira (6) Pequim dará início a exercícios militares de cinco dias em uma vasta área no mar do Sul da China entre as ilhas Hainan e Xisha como resposta ao exercício militar conjunto no Pacífico ocidental.
Nem a China nem a Rússia têm intenção de competir pelo controle dos mares com os EUA, mas ambas possuem a capacidade e determinação para negar a coerção dos EUA em áreas que dizem respeito a seus interesses fundamentais, aponta mídia.
Com as atuais tecnologias modernas, as grandes potências têm capacidade suficiente para destruir todos os alvos a certas distâncias.
A Marinha dos EUA construiu uma capacidade global que ajuda a manter a lealdade de seus aliados. Mas se os americanos se envolverem em uma verdadeira guerra com a China e Rússia, sua força naval não seria capaz de sobreviver, ressalta jornal.
Washington está exibindo seu poder militar em várias partes do mundo, mas Pequim não será influenciada por isso.
O mar do Sul da China é uma via internacional onde os países usufruem de liberdade de navegação, porém, nesta área existem ilhas e recifes que são parte dos interesses fundamentais da China. Pequim não vai tolerar por muito tempo que os EUA joguem uma carta geopolítica para mostrar sua hegemonia, concluiu o jornal.