Fontes familiarizadas com a investigação não detalharam à mídia como as agências teriam conseguido se apossar das informações confidenciais, mas disseram que os dados podem ter sido hackeados de computadores conectados a servidos externos baseados na nuvem que estiveram envolvidos na criação e processamento de dados.
Os serviços secretos dos EUA recorreram aos supercomputadores dos Laboratórios Nacionais do Departamento de Energia dos EUA para ajudar a processar a informação. Os serviços secretos devem entregar ao presidente Biden um relatório sobre as possíveis origens de coronavírus até o final de agosto.
Segundo a notícia, as agências de inteligência teriam enfrentado vários problemas de interpretação da informação, incluindo a necessidade de recrutar cientistas governamentais com credenciais de segurança apropriadas e conhecimentos de mandarim.
"Obviamente existem cientistas autorizados. Mas quantos são os que falam mandariam e têm autorização? É um grupo muito pequeno. E não apenas cientistas, mas especialistas em biologia? Portanto você pode ver como isso rapidamente se torna difícil", afirmou uma fonte que não foi autorizada a revelar a sua identidade.
Fontes da emissora indicaram que encontrar evidências potencialmente incriminatórias no acervo de dados não seria suficiente para demonstrar que o vírus teve origem no laboratório de Wuhan em vez de ter origens naturais. Os cientistas ainda precisariam analisar pistas contextuais para determinar o que teria ocorrido, explicam as fontes.
"Mesmo um histórico de sequência completo é difícil de obter. E por si só ele não nos diz nada sobre as origens da pandemia sem o contexto", concluiu interlocutor.
Na segunda-feira (2), a Fox News divulgou um relatório do Partido Republicano dos EUA, declarando que a "maioria das evidências" apoia a teoria de que o vírus que causou a pandemia de COVID-19 "vazou" de um laboratório chinês.
Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um relatório após ter passado quatro semanas na cidade de Wuhan e arredores com pesquisadores chineses. A OMS disse que o vírus provavelmente foi transmitido de morcegos para humanos por meio de outro animal. A versão de vazamento da COVID-19 do laboratório chinês foi chamada de "pouco provável".