"Eu diria que a China, a República Popular da China, está usando todos os instrumentos de poder para alcançar seus objetivos, e nós estamos ficando para atrás", afirmou Brown em discurso no Clube Nacional de Imprensa.
Brown acrescentou ainda que a China se converteu em um "concorrente estratégico com capacidades de liderança mundial, negação de acesso e interdição de área", que foram projetados sob medida para superar os EUA.
No mês passado, o tenente-general David S. Nahom, vice-chefe do Estado-Maior da Força Aérea para Planejamento e Programas, disse ao Congresso que a China está reforçando suas capacidades aéreas ofensivas muito mais rápido do que os planejadores dos EUA previram quando elaboraram três anos atrás a Estratégia de Defesa Nacional.
Charles Brown, que antes de ocupar seu cargo atual serviu como Comandante do Componente Aéreo do Comando Indo-Pacífico dos EUA, enfatizou que, se nada mudar, Washington corre o risco de perder a sua vantagem competitiva no ambiente global altamente disputado, sua credibilidade junto de aliados e parceiros e sua capacidade de defender os interesses nacionais.