Livro explica por que bin Laden não pensava matar Biden para comemorar aniversário de 11 de setembro

Em 2011, o terrorista mais procurado do mundo, Osama bin Laden, estaria planejando assassinar o então presidente dos EUA, Barack Obama, mas não o vice-presidente da época - e atual presidente norte-americano - Joe Biden, pois achava que ele não estava preparado para comandar os EUA, aponta livro.
Sputnik

O novo livro de Peter Bergen, "A Ascenção e Queda de Osama bin Laden" (traduzido do inglês "The Rise and Fall of Osama bin Laden"), publicado na quinta-feira (5), revela mais segredos e planos do ex-líder e fundador da Al-Qaeda (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países).

De acordo com o autor, enquanto se aproximava o décimo aniversário dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas, em Nova York, "bin Laden estava ansioso para comemorar a ocasião com outro ataque grandioso" contra os EUA.

"Ele disse a seus tenentes que queria 'operações eficazes cujo impacto, se Deus quiser, será maior do que o de 11 de setembro'. Explicou que matar o presidente Barack Obama era uma grande prioridade, mas também tinha como alvo o general David Petraeus, na época comandante dos EUA no Afeganistão", escreveu Bergen.
Livro explica por que bin Laden não pensava matar Biden para comemorar aniversário de 11 de setembro

Nessa época, o terrorista teria dito para sua equipe "para que não se preocupasse com planos contra o vice-presidente Joe Biden", o qual ele considerava estar totalmente despreparado para o cargo de presidente.

Bergen não explicou por que bin Laden pensaria isso de Biden, sugerindo apenas que o ex-líder da Al-Qaeda estaria se sentindo pressionado a realizar outro grande ataque contra Washington, uma vez que, supostamente, achava que estava sendo esquecido.

Porém, em 2 de maio de 2011, as Forças Especiais dos EUA invadiram um complexo suspeito em Abbottabad, no Paquistão, onde acabaram por matar o terrorista mais procurado do mundo que, por sua vez, "morreu sabendo que tinha falhado", aponta o autor.

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