O comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), major-general Hossein Salami, disse que o último ataque de foguetes do Hezbollah contra Israel foi uma "mensagem" ao primeiro-ministro israelense Naftali Bennett "de que a equação de resposta não mudou", segundo informou The Times of Israel no sábado (7).
"Estamos testemunhando, por um lado, a expansão da força do eixo de resistência e, por outro lado, o inimigo da resistência se enfraquecendo e se aproximando do declínio e da extinção de sua força, embora esteja tentando, através do espaço virtual e guerra psicológica, mostrar o oposto para esconder o pânico generalizado em seu campo", disse Salami durante um encontro com o xeque Naim Qassem, vice-secretário-geral do Hezbollah no Líbano, conforme o Al-Alam.
Salami afirmou que suas capacidades estão prontas para o colapso do regime sionista, adicionando que basta criar condições para cumprir seu engano ao dizer que a próxima guerra pode ser a última.
Xeque Naim Qassem, o vice-secretário-geral do Hezbollah no Líbano, se encontra nesta noite com o comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, major-general Hossein Salami.
"Os sionistas têm consciência exata desse fato, de que se o motor do Hezbollah for acionado, eles devem certamente fugir das terras ocupadas, porque o novo caráter do Hezbollah é militarista, o que constitui a força no terreno. Se se mexer, isso levará a um efeito dominó", disse o comandante do IRGC.
Salami também prometeu que o Irã continuará apoiando as forças de resistência no Líbano.
Líder do Hezbollah
Neste sábado (7), o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse que, embora o grupo tenha optado por responder aos ataques aéreos israelenses em terra aberta, isso poderia escalar para uma estratégia diferente no futuro.
Nasrallah afirmou que Tel Aviv não pode contar com a crise no Líbano e achar que, por conta da instabilidade socioeconômica, o grupo não responderá a possíveis ataques.