UE responsabiliza Irã por ataque ao petroleiro Mercer Street no golfo de Omã

O chefe da política externa da União Europeia (UE) afirmou que todas as evidências apontam à culpa do Irã pelo ataque ao navio petroleiro Mercer Street no golfo de Omã, e apelou à liberdade de navegação em conformidade com o direito internacional.
Sputnik

O chefe da política externa da UE, Josep Borrell, condenou o recente ataque ao navio, de propriedade japonesa, ao largo da ilha de Masirah no golfo de Omã, que deixou dois tripulantes mortos, responsabilizando o Irã.

"Todas as evidências disponíveis apontam claramente ao Irã", segundo o comunicado de Borrell publicado no domingo (8).

A União Europeia denuncia "nos termos mais veementes" o recente ataque ao petroleiro que matou um cidadão romeno e um cidadão britânico. O político europeu afirmou que "ações tão imprudentes e unilaterais" não podem ser justificadas, estando contra o direito internacional e ameaçando a paz global.

Borrell declarou que a liberdade de navegação deve ser garantida em conformidade com o direito internacional.

"Apelamos a todas as partes relevantes na região para desempenharem um papel construtivo na promoção da estabilidade e paz regionais. Neste contexto, a UE continuará os esforços diplomáticos intensos para promover o diálogo e soluções adequadas e eficazes", disse Borrell.

Israel, Reino Unido e Estados Unidos, junto com algumas outras nações, colocam a culpa no Irã, enquanto Teerã nega ter desempenhado qualquer papel no incidente.

O navio Mercer Street, de propriedade de japoneses, foi atacado por um drone na costa de Omã na semana passada, resultando na morte de dois tripulantes. O primeiro-ministro israelense Naftali Bennett acusou o Irã de estar envolvido no ataque. Mais tarde, o secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, também culparam o Irã pelo incidente.

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