Especialistas das universidades médicas Dokkyo e Jichi revelaram fatores dos quais depende a concentração de anticorpos após imunização, conforme a pesquisa publicada no portal de pré-impressões medRxiv.
Os autores do estudo recolheram amostras de 378 funcionários de saúde, 255 mulheres e 123 homens, três meses após eles terem recebido a segunda dose da vacina Pfizer, a fim de medir títulos dos anticorpos protetores contra SARS-CoV-2.
Ao analisar, os cientistas levaram em consideração o histórico médico, a idade e os maus hábitos.
Depois, os especialistas compararam as amostras de fumadores com voluntários que nunca fumaram.
Em resultado da análise, a concentração de anticorpos nos fumadores, independentemente do gênero, estava abaixo da norma em 140-250 pontos. Outro fator determinante foi a idade: nos participantes do estudo mais velhos foi observado um nível de IgG mais baixo.
Segundo disseram os imunologistas, deixar de fumar pode melhorar a eficácia individual da vacina: assim, os que deixaram esse mau hábito têm imunidade celular mais forte.