O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) propôs na quarta-feira (11) em sua conta no Twitter que a farmacêutica Pfizer inicie testes conjuntos com a vacina Sputnik Light para criar uma terceira dose anticoronavírus.
O aumento de casos [da variante] Delta nos EUA e em Israel mostra que as vacinas mRNA precisam de um reforço heterogêneo para fortalecer e prolongar a resposta imunológica.
A Sputnik V foi pioneira na abordagem de misturar e combinar, testes combinados, e mostrou 83,1% de eficácia em relação à Delta.
Hoje [11] o RFPI propõe à Pfizer iniciar teste com Sputnik Light como reforço.
O serviço de imprensa do RFPI explicou que o "reforço" neste caso envolve o uso da Sputnik Light como terceira dose para os que foram totalmente vacinados com duas injeções da vacina Pfizer.
Sputnik V foi a primeira vacina contra o SARS-CoV-2 a utilizar o método de "coquetel de vacinas", que envolve o uso de dois vetores de adenovírus diferentes nas duas doses, ao contrário de outras vacinas contra o coronavírus, que utilizam a mesma injeção duas vezes.
O RFPI sublinhou que foi o primeiro a sugerir ensaios conjuntos de diferentes imunizantes quando, em 23 de novembro de 2020, fez a proposta à farmacêutica AstraZeneca. Além da AstraZeneca, o fundo também cofinanciou testes com as vacinas Moderna e Sinopharm.
A Sputnik Light é uma versão da vacina russa anticoronavírus Sputnik V que consiste em uma dose, em vez de duas.