A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (11), por unanimidade, o uso emergencial do medicamento regdanvimabe para o tratamento da COVID-19. O remédio é um anticorpo monoclonal único, ou seja, um anticorpo produzido em laboratório que ajuda o organismo no combate contra determinada doença. Neste caso específico, o alvo é a proteína S, de Spike, responsável pela entrada do novo coronavírus nas células.
De acordo com a gerência-geral de medicamentos da agência, "o regdanvimabe deve ser administrado assim que possível após teste viral positivo para SARS-CoV-2 e dentro de sete dias após o início dos sintomas", cita o jornal Extra.
A medicação injetável é de uso restrito a hospitais, e deve ser direcionada a pacientes com fatores de alto risco para a evolução do quadro da doença, como idosos, obesos, pessoas acima de 55 anos e que tenham doença cardiovascular ou doença pulmonar crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, imunossuprimidos ou que estejam recebendo tratamento imunossupressor no momento.
Este é o quarto medicamento autorizado pela Anvisa para o tratamento do novo coronavírus. Antes dele, o órgão regulador havia registrado o rendesivir, e autorizado de forma emergencial duas associações de anticorpos monoclonais: banlanivimabe + etesevimabe e o coquetel casirivimabe com imdevimabe.
O Brasil confirmou na terça-feira (10) mais 1.183 mortes e 35.245 casos de COVID-19, totalizando 564.890 óbitos e 20.213.388 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.