A CIA está estudando a criação de um Centro de Missões para a China independente para conhecer melhor o principal rival estratégico do país, segundo a Bloomberg, citando fontes anônimas da agência de inteligência.
As questões relacionadas com Pequim têm sido resolvidas no marco do Centro de Missões para a Ásia Oriental e Pacífico, mas a criação da unidade especializada teria a função de se concentrar no gigante asiático.
Durante a audiência de confirmação no Senado dos EUA, em fevereiro, o diretor da CIA, William Burns, qualificou a China como alta prioridade e afirmou que o objetivo de Pequim é "substituir os EUA como a nação mais poderosa e influente do mundo".
"Como disse o diretor Burns, a China é uma de suas prioridades e a CIA está no processo para determinar a melhor maneira de se posicionar para refletir a importância desta prioridade", declarou a agência.
O estabelecimento de um centro separado poderia assegurar um número de empregados, financiamento e atenção de alto nível para monitorar as atividades vinculadas à China, segundo três ex-funcionários da agência.
Outro funcionário da CIA assegurou que muitos veem a necessidade de criação desta unidade com foco no gigante asiático.
Os centros de missão são entidades independentes que utilizam recursos de toda a CIA de acordo com as prioridades da agência. Em 2017, durante a Administração Trump, a agência criou um Centro de Missões para a Coreia, destinado a enfrentar a ameaça nuclear de Pyonyang.