VÍDEOS mostram situação no aeroporto de Cabul após capital ser ocupada pelo Talibã

Neste domingo (15), ex-presidente afegão, Ashraf Ghani, declarou que optou por renunciar seu cargo mais cedo de modo a evitar que o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) "massacrasse" pessoas em Cabul, uma vez que, supostamente, tinha planejado atacar a cidade.
Sputnik

A emissora Al Arabiya relatou neste domingo (15) um incidente com tiroteio nas proximidades do aeroporto de Cabul, em meio à evacuação em curso de diplomatas estrangeiros. Vídeos nas redes sociais mostram a situação caótica no aeroporto de Cabul.

​Outro momento de Saigon [Vietnã]: cenas caóticas no Aeroporto Internacional de Cabul. Sem segurança. Nenhuma.

As imagens compartilhas nas redes sociais mostram o desespero das pessoas tentando deixar o país após o Talibã ter ocupado a capital.

Aeroporto de Cabul.

Os EUA e a França mudaram suas embaixadas para o aeroporto neste domingo (15). Países com presença diplomática em Cabul começaram a preparar a retirada de seu pessoal. Entre eles, Alemanha, Finlândia, Canadá, Reino Unido e Suécia.

​Cenas do aeroporto de Cabul.

Neste domingo (15), todos os voos comerciais no aeroporto de Cabul foram suspensos. Apenas aeronaves militares estão permitidas, informou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

ONU pede respeito aos direitos humanos

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, exortou o Talibã e outros envolvidos no conflito no Afeganistão a respeitarem o direito internacional humanitário.

"O secretário-geral está acompanhando com grande preocupação o rápido desenvolvimento da situação no Afeganistão [...]. Ele apela ao Talibã e às outras partes para que garantam o respeito e a proteção do direito internacional humanitário e dos direitos e liberdades de todas as mulheres", diz Guterres em comunicado, reproduzido pela agência Reuters.

Neste domingo (15), o Talibã entrou em Cabul para negociar a transferência de poder com o governo do presidente Ashraf Ghani, que acabou renunciando e deixou o país.

O movimento extremista voltou ao poder 20 anos após ser expulso pelos EUA em 2001.

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