O recurso japonês para observações de rádio de meteoros Hirofumi Sugimoto foi o primeiro a publicar informações sobre o aumento da atividade de meteoros Perseidas na manhã de 14 de agosto, informou o astrônomo Aleksandr Yakushechkin à Sputnik.
Depois disso, na noite de 15 de agosto, surgiram relatos de observadores norte-americanos e canadenses, confirmando o aumento drástico da atividade da chuva das 06h00 às 09h00 UT (das 03h00 às 05h00 no horário de Brasília) em 14 de agosto", afirmou astrônomo.
O sistema de câmeras AllSky localizado em Iowa, nos EUA, registrou de 900 a 1.100 meteoros durante a noite de 13 a 14 de agosto, e os dados preliminares da explosão de 14 de agosto de 2021 mostram uma taxa horária zenital (THZ) de 130 ± 20. A atividade da chuva de meteoros média de THZ para este período nos anos anteriores foi entre 40 e 45, observou o astrônomo.
"Assim, foi descoberta uma nova cauda da chuva de meteoros Perseidas, desconhecida até agora, ou seja, uma onda de atividade após o tempo do pico tradicional de 12 a 13 de agosto. No futuro, ela pode ser chamada de 'cauda de 2021'", disse especialista.
O interesse pelo evento Perseidas é tão grande porque é provavelmente a chuva de meteoros mais popular, atraindo a atenção do maior número de observadores, segundo o pesquisador.
Tradicionalmente, de 11 a 13 de agosto os habitantes da Terra podem observar o máximo da chuva de meteoros Perseidas, formada por partículas ejetadas pelo cometa Swift-Tuttle. Durante a atividade máxima da chuva é possível ver até 100 meteoros por hora.