Drone dos EUA elimina membro do Estado Islâmico-K no leste do Afeganistão, diz Washington

O ataque aéreo norte-americano contra o EI-K, um ramo do Daesh, veio após vários atentados suicidas na quinta-feira (26) junto do aeroporto internacional de Cabul. O grupo terrorista assumiu a responsabilidade pelos ataques.
Sputnik

Os EUA realizaram na sexta-feira (27) um ataque aéreo contra um organizador do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), um ramo do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), na parte oriental do Afeganistão, segundo uma declaração do Comando Central (CENTCOM, na sigla em inglês) norte-americano.

"As forças militares americanas conduziram hoje uma operação de contraterrorismo contra um organizador do EI-K. O ataque aéreo não tripulado ocorreu na província de Nangahar, no Afeganistão. Não temos informação de baixas civis", declarou o capitão Bill Urban, porta-voz do CENTCOM, citado na sexta-feira (27) pelo portal American Military News.

O ataque aéreo ocorreu após os atentados de quinta-feira (26) no Aeroporto Hamid Karzai, Cabul, Afeganistão, que mataram 13 militares dos EUA e dezenas de civis afegãos, muitos dos quais seriam membros do Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).

Joe Biden, presidente dos EUA, prometeu na quinta-feira (26) "caçar" os responsáveis.

"[...] Não perdoaremos, não esqueceremos. Vamos caçá-los e fazê-los pagar", disse ele logo em seguida aos ataques, que foram reivindicados pelo Daesh.

Biden afirmou não acreditar em um conluio entre o Daesh e o Talibã, observando que o último tem interesse comum em manter a segurança do aeroporto e terminar a evacuação até terça-feira (31).

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