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Mourão sobre crise energética: 'Pode ser que ocorra algum racionamento'

Segundo vice-presidente, o governo tomou todas as medidas necessárias para contornar a crise, mas talvez aconteça racionamento para evitar apagão. Nova bandeira tarifária entra em vigor hoje (1º), e adiciona custos às despesas dos brasileiros.
Sputnik
Nesta quarta-feira (1º), em entrevista coletiva na saída do Palácio do Planalto, o vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que "pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento" de energia elétrica em razão de crise energética no país, segundo o G1.
"O que eu tenho acompanhado é que o governo tomou as medidas necessárias, criou uma comissão para acompanhar e tomar as decisões a tempo e a hora no sentido de impedir que ocorra isso aí que você [repórter] colocou, que haja apagão. Agora, pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento. O próprio ministro [de Minas e Energia] falou isso", declarou Mourão.
Publicamente, o ministro Bento Albuquerque vem afirmando o contrário, dizendo que não há possibilidade de racionamento.
Entretanto, em pronunciamento na TV na terça-feira (31), admitiu que a "condição hidroenergética se agravou". Logo em seguida, Albuquerque pediu aos brasileiros que reduzam o desperdício de energia, segundo a mídia.
"Para aumentar a segurança energética e afastar o risco de falta de energia no horário de maior consumo é necessário que a administração e o consumidor participem de um esforço inadiável de redução do consumo. O empenho de todos nesse processo é fundamental para atravessar com segurança o grave momento e para diminuir o custo da energia", afirmou o ministro.
Também nesta quarta-feira (1ª) a chamada "bandeira tarifária escassez hídrica" entrou em vigor e permanecerá até 30 de abril de 2022. A nova bandeira adiciona R$ 14,20 na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Até então, o preço mais elevado era o da "bandeira vermelha patamar 2", cujo valor era R$ 9,49, reajustado em junho, conforme noticiado.
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