A fim de reduzir os custos operacionais, o F-18 Super Hornet está sendo usado como substituto de várias aeronaves embarcadas em porta-aviões, incluindo o A-6 Intruder e o interceptador de longo alcance F-14 Tomcat, escreve portal.
Como resultado, essa medida reduziu em 77% o alcance das alas aéreas embarcadas, o que foi considerado aceitável no mundo pós-Guerra Fria como um sacrifício necessário para livrar a Marinha dos EUA de enormes custos operacionais dos caças F-14.
Os Super Hornet foram criticados por seu alcance reduzido, e a Marinha dos EUA planejava introduzir uma variante de caça de maior alcance.
No entanto, os F/A-18F Super Hornet não estavam equipados com tanques de combustível conformes.
No final de agosto de 2021 havia indícios de que a Marinha dos EUA planejava reduzir os custos de aquisição do novo Super Hornet acabando com os planos para integrar os novos tanques de combustível, com a fabricante Boeing anunciando que não esperava entregar nenhum jato com capacidade aumentada de tanque de combustível.
O cancelamento dos planos para aumentar o alcance dos novos Super Hornet tem consequências significativas para a viabilidade dos porta-aviões dos EUA como recursos de projeção de poder.
O jornal aponta que a Rússia China e a Coreia do Norte possuem armamentos antinavio mais eficazes, destacando que tal desvantagem obrigaria os grupos de porta-aviões a lançarem suas aeronaves de muito mais longe em caso de confronto com um adversário de alto nível.