Nesta terça-feira (7), as autoridades da cidade de Nova York, EUA, anunciaram que mais dois corpos de vítimas do ataque de 11 de setembro foram identificados graças ao avanço na tecnologia de análise do DNA. Segundo o escritório do legista-chefe de Nova York, das 2.753 pessoas que morreram no atentado, quando dois aviões pilotados por terroristas da Al-Qaeda (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) embateram nas Torres Gêmeas, somente 1.645 corpos foram identificados ao longo dos anos.
O escritório diz que, nos anos seguintes após 2001, os legistas conseguiam identificar centenas de corpos anualmente e nunca pararam de identificar. Mas nos últimos anos ficou mais difícil a identificação dos corpos até em 2021 os cientistas aplicarem uma nova tecnologia de análise do DNA. Deste modo, foram identificadas a 1.646ª e a 1.647ª vítimas do atentado no World Trade Center (Centro Mundial de Comércio), Dorothy Morgan e um homem (o nome dele não foi revelado a pedido da família).
"20 anos atrás fizemos uma promessa às famílias das vítimas do atentado de 11 de setembro que nós faríamos o que fosse preciso e por quanto tempo fosse preciso para identificar os familiares deles, e com essas duas novas identificações continuamos cumprindo nossa missão sagrada", diz dr.ª Barbara A. Sampson, legista-chefe de Nova York.
Departamento de Biologia Forense, que identifica os corpos das vítimas do 11 de setembro, é o maior laboratório de análise criminal de DNA no mundo. A organização analisa biomateriais de corpos e na base de dados obtida identifica a identidade dos falecidos.
No dia 11 de setembro de 2001, dois aviões sequestrados por terroristas esbarraram nas Torres Gêmeas em Nova York, matando 2.753 pessoas. Depois da catástrofe, o governo dos EUA declarou guerra contra o terrorismo mundial.