"Portanto, enquanto a Rússia continua sendo uma ameaça, agora enfrentamos novos adversários, distâncias mais longas na região Ásia-Pacífico e uma utilização muito mais ampla do espectro eletromagnético. Isso requer equipamentos de longo alcance que tenham capacidades sensoriais, possam disparar e ser bem-sucedidos em um ambiente multiespectral", afirmou Kelly, que lidera o Comando de Combate Aéreo dos EUA, ao portal Defense News.
De acordo com ele, o projeto NGAD de criar um caça de 6ª geração enfrenta três principais desafios: a classificação, o custo e a COVID-19.
"A alta classificação torna impossível discutir [questões relacionadas ao caça] em um fórum aberto. A COVID-19 faz com que seja difícil que pessoas importantes se reúnam em pequenos espaços. E nada que seja de alta tecnologia é barato", disse.
Representação artística da aeronave de domínio aéreo de próxima geração (NGAD) da Força Aérea dos EUA
© Foto / Força Aérea dos EUA
Anteriormente, o general da Força Aérea dos EUA Charles Brown disse que Washington planeja descartar a produção do caça F-22 Raptor.
"O F-22 será substituído pelo caça do programa de domínio aéreo de próxima geração [NGAD, na sigla em inglês], que voará ao lado do F-35" observou.
De acordo com mídia, a Força Aérea norte-americana planejava criar uma frota de 750 aeronaves F-22, mas a limitou a apenas 187, já que estas aeronaves não corresponderam às expectativas.