No dia 6 de setembro, o rover conseguiu o seu objetivo de extrair sua primeira amostra, que recebeu o nome de Montdenier, de uma rocha denominada Rochette. Dois dias depois, o Perseverance retirou a segunda amostra, Montagnac, da mesma rocha.
"Parece que nossas primeiras rochas revelam um ambiente sustentável, potencialmente habitável", disse Ken Farley do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e cientista do projeto da missão. "É importante que lá tenha havido água durante muito tempo".
A Rochette é de composição basáltica e seria produto de fluxos de lava. Além disso, nas amostras foram descobertos sais que podem conter "minúsculas bolhas de água marciana antiga".
Processei e armazenei com sucesso minha segunda amostra de Marte, elevando assim para dois o total de núcleos de rocha marcianos em uma semana
Se forem encontradas na amostra, as bolhas de água podem servir como microscópicas cápsulas do tempo, oferecendo pistas sobre o antigo clima e a habitabilidade de Marte. Estes sais também são bem conhecidos na Terra por sua capacidade de preservar sinais de vida antiga, escreve o portal da NASA.
A missão do rover é procurar evidências de vida microbiana, recolher rochas a serem enviadas à Terra e explorar a geologia e o clima do Planeta Vermelho, a fim de ajudar a trilhar o caminho para missões humanas.