Atividades petrolíferas dos EUA na Síria congelaram após não renovação da isenção, diz representante

Segundo representante do Conselho Democrático da Síria nos Estados Unidos, administração Biden falhou em renovar a isenção e agora não pode mais operar no nordeste da Síria.
Sputnik
As atividades dos EUA no nordeste da Síria foram desafiadas pela primeira vez em consequência da pandemia de COVID-19. Agora, levaram outro golpe, pois o governo Biden não renovou a isenção necessária para trabalhar na área de petróleo, segundo Bassam Saker, representante do Conselho Democrático da Síria nos Estados Unidos.
"O novo governo, eles nos disseram imediatamente que nunca vão levar nosso petróleo, não estão interessados ​​no nosso petróleo, e provaram isso: tínhamos a Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA [OFAC] por causa do ato de César, e agora o novo governo, eles cancelaram. Isso significa que eles não deram uma nova isenção da OFAC para esta empresa [Delta Crescent Energy] e pararam. Eles disseram isso em alto nível quando [um funcionário do Departamento de Estado dos EUA], Joey Hood, visitou a área", contou Saker.
O representante completou dizendo que a administração norte-americana afirmou que eles não estavam lá por causa do petróleo, ao contrário do governo do ex-presidente, Donald Trump, o qual disse que os EUA estavam lá para proteger o combustível.
Forças dos EUA patrulham campos de petróleo da Síria (foto de arquivo)
Saker ainda observou que a Delta Crescent Energy nem chegou à área por causa da pandemia.
"Eles estavam presentes lá apenas como uma pessoa, mas não fizeram nada dentro da Síria […]. Creio que perderam muito dinheiro, mas por causa da COVID-19 não fizeram isso, não puderam. Agora é a OFAC. Eles não podem fazer nada", explicou o representante.
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