No sábado (11), durante uma operação militar na área fronteiriça com a Venezuela, no departamento colombiano de Arauca, cinco soldados foram mortos e outros seis ficaram feridos quando foram atacados com artefatos explosivos e tiros de fuzil e metralhadora.
No mesmo dia, o presidente da Colômbia, Iván Duque, disse que o ataque era "claramente um ato entre o ELN [Exército de Libertação Nacional] e os dissidentes das FARC planejados da Venezuela".
Lamentamos e condenamos o covarde ataque terrorista contra um pelotão do Exército Nacional da Colômbia em Arauca. O assassinato e os ferimentos de vários de nossos heróis nos machucam. Isso, claramente, é um ato entre o ELN e os dissidentes das FARC planejados da Venezuela.
O ministro da Defesa, Diego Molano, também condenou o ataque e culpou Caracas, dizendo que "o ato terrorista e covarde" teria sido planejado pelo país venezuelano.
Essa aliança entre os dissidentes do ELN e das FARC e o macabro jogo de planejamento na Venezuela e atuação na Colômbia deixou cinco soldados mortos e seis feridos. Condolências a suas famílias. Comandante Eduardo Enrique Zapateiro Altamiranda já está em Saravena dirigindo ações contra esses terroristas.
Em resposta, o chanceler venezuelano, Félix Plasencia, disse que Caracas rejeita "as calúnias e falsas acusações infundadas de Iván Duque" e chamou a Colômbia de "fábrica mercenária" e de "berço da violência".
Rejeitamos as calúnias e falsas acusações infundadas de Iván Duque. É da Colômbia, a fábrica mercenária, que a região e outras latitudes são destruídas. É na Colômbia, berço da violência, de onde seu próprio povo é ameaçado.
As hostilidades entre Venezuela e Colômbia são históricas, mas cada vez ganham mais palco devido ao uso das redes sociais por parte de autoridades que expressam instantaneamente suas opiniões.
Em meados de agosto, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, disse que a "tirania oligárquica colombiana tem que acabar", conforme noticiado.