Notícias do Brasil

'Foi armação': Alexandre Frota quer CPI para investigar facada em Bolsonaro

Em 6 de setembro de 2018, Bolsonaro, então candidato à presidência, foi atingido por um golpe de faca quando cumpria agenda eleitoral em Juiz de Fora, Minas Girais. Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada, foi preso em flagrante.
Sputnik
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) protocolou nesta segunda-feira (13) um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a facada contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2018.
​Após fazer campanha para Bolsonaro em 2018 e, posteriormente, tornar-se um dos principais opositores do governo federal, Frota afirma que o atentado foi uma "armação" para que o então candidato fugisse de debates com concorrentes e ganhasse mais tempo na televisão.
Frame de vídeo mostra o momento em que Jair Bolsonaro é socorrido após a facada em Juiz de Fora (MG)
O deputado afirmou ao portal Poder360 que tomou a decisão de protocolar um pedido de abertura de CPI após assistir ao documentário "Bolsonaro e Adélio – Uma Facada no Coração do Brasil", do jornalista Joaquim de Carvalho.
"Hoje eu tenho noção do quanto muitas coisas não estão explicadas [...]. Tudo leva a crer que o Bolsonaro tinha um problema sério no intestino e ele aproveitou dessa situação, criou esse fato e com isso ele venceu as eleições", disse o parlamentar à mídia.
Em 6 de setembro de 2018, Bolsonaro, então candidato à presidência, foi atingido por um golpe de faca quando cumpria agenda eleitoral em Juiz de Fora, Minas Girais. Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada, foi preso em flagrante.
Adélio foi absolvido do crime por ser considerado inimputável e sua pena foi convertida em internação psiquiátrica por tempo indeterminado. Ele cumpre a sentença na Penitenciária Federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul desde 2018.
Em Juiz de Fora, Minas Gerais, Adélio Bispo é detido por policiais após esfaquear o então candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, em 6 de setembro de 2018.

Bolsonaro estava 'entre a vida e a morte'

 O assessor especial da Presidência da República, Tercio Arnaud Tomaz, respondeu a perguntas feitas no Twitter sobre a facada que atingiu o presidente e afirmou que Bolsonaro não foi transferido para um grande hospital de imediato porque "estava entre a vida e a morte por conta de hemorragia" decorrente da facada.
Tomaz acrescentou que Bolsonaro participou de debates antes da facada, e cita como exemplo o debate realizado pela emissora Band.
Comentar