As manobras fazem parte dos ensaios da Força Aérea Real Australiana (RAAF, na sigla em inglês) para o encerramento do Brisbane Festival, um evento cultural que ocorre por três semanas no mês de setembro.
No final do festival, a Força Aérea faz demonstrações e voos rasantes com aeronaves F/A-18 Super Hornet/EA-18 Growler, BAE Haek e o C-17.
Enquanto muitas pessoas esperam pela passagem das aeronaves, outras criticam as manobras, fazendo comparações com os atentados de 11 de setembro nos EUA, segundo o tabloide DailyMail.
Apesar da polêmica, os moradores de Brisbane foram alertados antecipadamente sobre os ensaios.
Por sua vez, um piloto de C-17 da Força Aérea dos EUA, que preferiu manter o anonimato, afirmou ao portal Task & Purpose que uma acrobacia como essa jamais seria permitida nos EUA, por ser "insano".
"Se o tempo da tripulação tiver acabado ou se tiverem uma reação lenta, o avião colidirá com um prédio. É um risco muito alto", afirmou o piloto.
A RAAF lançou um comunicado informando os moradores sobre a rota do avião.
"O gerenciamento de ruído, da segurança e do meio ambiente são considerações importantes no planejamento e condução das atividades de voo da Defesa, e os esquadrões participantes vão operar com o objetivo de minimizar o impacto nas comunidades locais", indica o comunicado.
Atualmente, a RAAF conta com oito aviões C-17A em serviço, adquiridos entre 2006 e 2015. Na última quarta-feira (15), o primeiro voo do C-17 completou exatamente 30 anos.