A irmã de Kim Jong-un e alta funcionária norte-coreana, Kim Yo-jong, disse no sábado (25) que as negociações de paz podem prosseguir se houver respeito e imparcialidade por parte da República da Coreia.
"Eu acho que apenas quando a imparcialidade e a atitude de respeito mútuo forem mantidas pode haver um entendimento tranquilo entre o Norte e o Sul", disse Kim.
Kim acrescentou que as pessoas de ambos os países compartilham o desejo de paz.
"Senti que a atmosfera do público sul-coreano que deseja recuperar as relações intercoreanas de um impasse e atingir a estabilidade pacífica o mais rápido possível é irresistivelmente forte", sublinhou Kim. "Nós também temos o mesmo desejo."
Na sexta-feira (24), a irmã do líder norte-coreano destacou que é preciso entender se agora é o momento certo e se todas as condições são satisfeitas para discutir a declaração do fim do estado de guerra.
O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, em seu discurso nesta terça-feira (21) na 76ª Assembleia Geral da ONU, voltou a propor o anúncio do fim da guerra na península da Coreia com apoio dos Estados Unidos e da China. Moon disse que a Coreia do Sul está totalmente disposta a alcançar a paz duradoura na península.
As duas Coreias permanecem tecnicamente em estado de guerra, dado que a Guerra da Coreia de 1950-1953 terminou com um cessar-fogo em vez de um tratado de paz.