Belonave britânica passa pelo estreito de Taiwan em meio a tensões entre Pequim e Taipé (FOTO)

Nesta segunda-feira (27), o navio de guerra britânico HMS Richmond navegou através do estreito de Taiwan.
Sputnik
Em sua conta no Twitter, a fragata Type 23 da Marinha Real britânica, que faz parte do Grupo de Ataque de Porta-Aviões 21 (CSG21) liderado pelo HMS Queen Elizabeth, anunciou que estava passando pelo estreito de Taiwan enquanto se dirigia ao Vietnã para se unir com a Marinha deste país do Sudeste Asiático.
Depois de um período ativo trabalhando com parceiros e aliados no mar da China Oriental, estamos agora a caminho do estreito de Taiwan para visitar Vietnã e a Marinha do Povo do Vietnã.
HMS Richmond tinha sido implantado no mar da China Oriental para participar das operações de aplicação de sanções das Nações Unidas contra a Coreia do Norte, que proíbem a venda de combustível para o país devido a preocupações relacionadas com os seus programas de armas nucleares e mísseis balísticos.

Taiwan necessita ter armas precisas de longo alcance para deter China

Ministro da Defesa de Taiwan, Chiu Kuo-cheng, disse nesta segunda-feira (27) que a ilha precisa ter armas precisas e de longo alcance a fim de deter adequadamente a China, que está desenvolvendo rapidamente seus sistemas para atacar a ilha, avança agência Reuters.
Em seu discurso no Parlamento, Chiu disse que Taiwan precisa ser capaz de deixar claro à China que eles poderiam se defender.
"O desenvolvimento de equipamentos deve ser de longo alcance, preciso e móvel, para que o inimigo possa sentir que estamos preparados assim que eles enviarem suas tropas", acrescentou ele referindo-se à capacidade de mísseis de Taiwan.
Anteriormente, o presidente chinês Xi Jinping apelou a mais esforços para garantir a paz e a segurança no estreito de Taiwan em meio à recente passagem nesta área sensível do destróier de mísseis guiados dos EUA USS Barry, que foi qualificada pelo governo de Pequim como provocação.
Por sua vez, a 7ª Frota dos EUA afirmou em comunicado que o "trânsito programado" do destróier de mísseis pelo estreito decorreu "em águas internacionais e em conformidade com o direito internacional".
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