A empresa norte-americana Exxon planeja gastar US$ 5 bilhões (R$ 26,96 bilhões) para aumentar a produção de petróleo na ilha de Sakhalin (Extremo Oriente da Rússia), anunciou Valery Limarenko, governador da região de Sakhalin.
"A Exxon planeja investir em cinco anos [...] cerca de US$ 5 bilhões", disse Limarenko em um fórum internacional de energia que abriu na terça-feira (28) na cidade de Yuzhno-Sakhalinsk e decorrerá até quinta-feira (30).
O evento conta com a participação de executivos sêniores de grandes empresas da Rússia, China, EUA, Reino Unido, Japão e outros países, além de representantes do Banco Mundial e de outras organizações internacionais.
Logotipo da petrolífera norte-americana Exxon em posto de gasolina da empresa em Arlington, Virgínia, EUA, 10 de agosto de 2011
© REUTERS / Jason Reed
Limarenko disse que os investimentos serão aplicados no projeto Sakhalin-1, que começou a operar em 2005 e produz mais de 70% do petróleo e gás condensado da região. Ele sublinhou que, desde 2020, a extração regional de hidrocarbonetos tende a diminuir gradualmente, e que são necessários novos investimentos para reverter esta tendência.
A empresa norte-americana opera o projeto através de sua subsidiária Exxon Neftegas Limited, tendo uma participação de 30%. Os outros parceiros são a Sodeco, do Japão (30%), a Rosneft, da Rússia (20%), e a ONGC, da Índia (20%).
O governador também referiu o projeto de gás natural liquefeito Sakhalin-2, que iniciou suas operações em 2009, gerido pela empresa Sakhalin Energy, com participações da gigante russa Gazprom (51%), Shell (26,5%), Mitsui & Co. Ltd (12,5%) e Mitsubishi Corporation (10%).
A Sakhalin Energy continua a prospecção de novos poços nos campos alocados e não pretende diminuir os investimentos, apontou Limarenko.
Em 2020, a Sakhalin-2 produziu 11,6 milhões de toneladas de GNL.