Inicialmente, a empresa deveria entregar ao Pentágono em 2022 de 158 a 163 caças. No entanto, na segunda-feira (27) a Lockheed Martin informou que produzirá apenas de 151 a 153 aviões no próximo ano e a partir de 2023 e "no futuro próximo" pretende entregar 156 a cada ano.
A mudança do volume de entregas "assegura a previsibilidade e estabilidade do processo de produção, enquanto a indústria recupera o défice de aviões causado pela pandemia da COVID-19 no ano passado", conforme a mídia.
Neste ano, a empresa, que é o maior empreiteiro dos EUA, planeja entregar até 139 caças F-35. A pandemia causou limitações de fabricação e perturbações nas cadeias de suprimentos, de acordo com um analista de Bloomberg.
Segundo um relatório do Gabinete de Contabilidade do Governo dos EUA, publicado em julho, durante este ano a Lockheed Martin entregou os caças com atraso. Por isso, a entidade concluiu que provavelmente os EUA não receberão os 158 caças F-35 planejados. No entanto, o relatório afirma que em 2022 o número de aviões entregados aumentará.
O F-35 entrou em serviço em 2015 com muitos anos de atraso. Espera-se que o F-35 seja o caça principal dos EUA e seus aliados até meados do século. A criação do avião custou US$ 1,4 trilhão (R$ 7,55 trilhões), sendo o avião militar mais caro na história.