EUA teriam evacuado oficial da CIA na Sérvia atacado por 'síndrome de Havana'

A Agência Central da Inteligência (CIA, na sigla em inglês) retirou um de seus agentes na Sérvia por causa de problemas neurológicos semelhantes à chamada "síndrome de Havana", segundo uma mídia.
Sputnik
O incidente nos Balcãs pode ser um indicador de que há cada vez mais ataques contra funcionários dos EUA tanto dentro do país, como no exterior, informa o The Wall Street Journal citando funcionários norte-americanos.
O caso reportado na Sérvia foi o último de vários incidentes que os EUA consideram ataques contra seus agentes e diplomatas.
"Nos últimos de 60 a 90 dias, houve uma série de outros casos notificados", disse o professor de neurologia na Universidade de Georgetown (EUA), James Giordano, que assessora o governo sobre a "síndrome de Havana".
A informação sobre os casos de doença é credível dado que "contém indicadores de saúde confirmados", afirma o professor.
Os casos da síndrome, que provocam problemas de saúde, "minaram o moral do Departamento do Estado e da Agência Central da Inteligência". Alguns diplomatas e agentes de inteligência se tornaram relutantes em assumir cargos no exterior, conforme a mídia.
Na semana passada, foi informado que um agente da CIA, que viajou à Índia neste mês com o chefe da entidade, William Burns, relatou sintomas consistentes com a "síndrome de Havana". A vítima, que não foi identificada, supostamente teve que receber assistência médica.
A "síndrome de Havana" foi relatada pela primeira vez em 2016, quando um funcionário da Embaixada dos EUA em Cuba se queixou de dores de cabeça, perda de audição, problemas de memória e outros sintomas. Mais de 200 funcionários de Washington, em todo o mundo, se queixaram destes sintomas.
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