Barbados deixa de ser governado pela rainha Elizabeth II e nomeia futura presidente

Apesar de obter independência em 1966, o país caribenho tem sido governado desde então pela rainha Elizabeth, do Reino Unido, sendo agora esperado que em 30 de novembro Sandra Mason se torne presidente.
Sputnik
Barbados deixará de ser governado pela coroa britânica e se tornará uma república parlamentar, anunciou na quarta-feira (29) Mia Motley, primeira-ministra do país, enquanto falava no Parlamento.
Motley disse que o governo e a oposição concordaram que a candidatura ao cargo de primeiro presidente da futura república seja assumido por Sandra Mason, governadora-geral da ilha, em 30 de novembro, sendo necessário um voto de dois terços em ambas as câmaras legislativas para sua aprovação.
"Nós aceitamos a honra e a dignidade de receber a oportunidade de poder ter um papel na nomeação e posterior eleição da primeira presidente de Barbados, e acreditamos que não há pessoa mais adequada para ser nomeada do que Sua Excelência", sublinhou a primeira-ministra.
O Parlamento de Barbados apoiou na terça-feira (28) unanimemente emendas à Constituição do país para permitir a independência da coroa britânica. A transição para uma república parlamentar terminará quando a presidente tomar posse. Depois disso, o país adotará uma nova lei fundamental.
Barbados é uma nação insular no Caribe oriental que ganhou a independência em 1966, mas a monarca britânica continuava como chefe de Estado do país desde então.
Após a mudança restarão 15 ex-colônias do Reino Unido com a rainha Elizabeth II como monarca, incluindo a Jamaica, que também está planejando adquirir independência plena.
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