A Rússia não mudou sua posição sobre a inaceitabilidade da presença militar dos EUA na Ásia Central, referiu Sergei Ryabkov, vice-ministro russo das Relações Exteriores.
"Não é a primeira vez que chamo atenção ao fato de que os colegas americanos ou confundem a realidade com os desejos, ou ouvem apenas o que agrada aos seus ouvidos. Em geral, eles seguem o caminho de espalhar relatos na esperança de que isso leve a uma mudança em nossa posição", disse ele aos repórteres após as conversações russo-americanas sobre estabilidade estratégica.
Apesar dessas ações, sublinhou Ryabkov, não há "a menor mudança" na posição da Rússia sobre a presença dos EUA na Ásia Central.
"Esta é uma posição firme e definitiva, onde não há um momento de flexibilidade, como foi dito repetidamente aos americanos", acrescentou.
Na segunda-feira (27) a mídia norte-americana disse que Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, solicitou a Valery Gerasimov, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, o uso de bases russas na Ásia Central. Segundo o jornal Wall Street Journal, Gerasimov não fez promessas.
Os legisladores republicanos nos EUA se insurgiram contra o plano, exigindo que Joe Biden, presidente norte-americano, explique a razão dessa posição, demonstrando preocupação com um eventual aumento na colaboração militar com a Rússia.