O coronel Mamadi Doumbouya foi empossado pelo chefe do Supremo Tribunal, Mamadou Sylla, em uma cerimônia no Palácio Mohammed V, na capital Conacri, transmitida pela Espace TV Guinée.
"Eu, Mamadi Doumbouya, como presidente para o período de transição [...] comprometo-me a permanecer empenhado na soberania do país, a respeitar as disposições da carta de transição e a promover o cumprimento da mesma", declarou o líder do golpe.
O militar deverá servir neste posto antes que o país retorne a um governo civil, de acordo com a agência Anadolu. Segundo a mídia, a duração da transição deverá ser determinada por "acordo conjunto entre as forças vivas da nação" e o Comitê Nacional de União e Desenvolvimento (CNRD, na sigla em francês).
Contudo, Doumbouya garantiu que nem ele nem nenhum de seus companheiros militares que estiveram envolvidos no golpe do mês passado se candidatariam às eleições que os militares prometeram organizar. O militar acrescentou ainda que não se candidatará a nenhum cargo quando as novas eleições forem organizadas na nação africana.
Agora, o Conselho Nacional de Transição (CNT) – composto por 81 membros provenientes de partidos políticos, sociedade civil, sindicatos, empregadores, forças de segurança e outros órgãos – terá a missão de redigir uma nova Constituição.