Taiwan chama China de belicosa após 38 aviões entrarem na sua zona de identificação de defesa aérea

No sábado (2), Taipé acusou Pequim de intimidar e prejudicar a paz regional, depois que caças e bombardeiros chineses fizeram sua maior incursão na zona de identificação de defesa aérea de Taiwan.
Sputnik
A incursão de sexta-feira (1º), que envolveu 38 aviões de guerra chineses, incluindo bombardeiros com capacidade nuclear H-6, gerou o protesto de Taipé.
"A China é belicosa e prejudica a paz regional, envolvendo-se em muitos atos de intimidação", disse o premiê taiwanês Su Tseng-chang aos jornalistas.
"É evidente que o mundo, a comunidade internacional, rejeita cada vez mais esse tipo de comportamento da China", adicionou.
O Ministério da Defesa de Taiwan informou na sexta-feira (1º) ter acionado aviões para afastar 25 aeronaves chinesas que entraram em sua zona de identificação de defesa aérea. A missão chinesa envolveu 18 caças J-16, quatro caças Su-30, dois bombardeiros com capacidade nuclear H-6 e um avião antissubmarino.
Ainda no mesmo dia, outros 13 aviões chineses entraram na zona de identificação de defesa aérea de Taiwan. Dez caças J-16, dois bombardeiros com capacidade nuclear H-6 e um avião de alerta e controle KJ-500 participaram da incursão.
No total houve 38 aeronaves chinesas, sendo a maior incursão no espaço aéreo perto de Taiwan até agora, de acordo com o ministério.
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