Dados de cerca de 1,5 bilhão de usuários estariam sendo vendidos em mercado de hackers

Em meio a relatos de falhas de conexão por parte de internautas do Facebook, do Instagram, do WhatsApp e do TikTok, suspeita-se que dados de cerca de 1,5 bilhão de usuários desses aplicativos poderiam estar sendo comercializados em mercado de hackers.
Sputnik
No final de setembro de 2021, em um fórum de hackers teria sido compartilhado um anúncio, cujo responsável pela publicação afirmava ter os nomes, e-mails, números de telefone, localizações, informação de gênero e nomes de usuário de cerca de 1,5 bilhão de usuários do Facebook.
Um potencial comprador teria, supostamente, oferecido até US$ 5 mil (aproximadamente R$ 27.200) por um milhão de contas no Facebook. Isso valorizaria todo o conjunto de dados dos usuários do aplicativo em causa em US$ 7,5 milhões (cerca de R$ 408 milhões).
Na publicação seguinte, o vendedor revelou representar uma suposta grande empresa - Web Scraping - que prestaria serviços de vazamento de dados do Facebook. Ele chegou ainda a dizer que a empresa já estaria operando há pelo menos quatro anos, e que tinha mais de 18 mil clientes.
Um membro de um grupo de hackers usando site que monitora ataques cibernéticos globais em seu computador. Nos dias atuais, os ataques de hackers a grandes instituições e empresas são cada vez mais comuns
De acordo com o Privacy Affairs, os dados obtidos parecem ser originais e foram conseguidos por via de "raspagem" do espaço on-line. Caso estes dados sejam acessados na totalidade, eles podem vir a ser utilizados para crimes cibernéticos.
Este acontecimento teria constituído o maior e mais significativo vazamento de dados do Facebook até hoje.
Nos EUA, a Casa Branca já informou estar ciente da situação e que está monitorando os esforços do Facebook e do Instagram. Por sua vez, o fundador e diretor-executivo da plataforma, Mark Zuckerberg, já perdeu pelo menos US$ 6,6 bilhões (cerca de R$ 35,9 bilhões) com o sucedido.
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