O projétil é uma atualização do PL-12 e foi redesenhado com os estabilizadores principais e de cauda menores, a fim de caber no compartimento interno de armas da próxima geração de caças J-20 e FC-31.
De acordo com a empresa estatal Aviation Industry Corp. of China (AVIC, na sigla em inglês), o novo míssil é capaz de atacar aeronaves tripuladas, não tripuladas, mísseis de cruzeiro e outros alvos a mais de 145 quilômetros de distância.
Além disso, o projétil pode atingir uma velocidade quatro vezes superior à do som e conta com um sistema de comunicação ar-terra (datalink) bidirecional para o redirecionamento aéreo.
A versão de exportação do míssil é dotada de uma combinação de navegação inercial, por satélite, datalink e radar.
"O PL-15 é apenas parte de um arsenal em crescimento de armas A2/AD [antiacesso e de negação de área] que podem deteriorar a projeção de força dos EUA em um conflito futuro e assegurar a hegemonia da China sobre a Ásia", afirmou ao portal Eurasian Times o analista militar Miguel Miranda.