Um total de 50 senadores democratas e independentes apoiou o aumento do teto da dívida federal, 48 republicanos votaram contra.
A medida é uma solução de curto prazo, que prevê o aumento do limite da dívida para cerca de US$ 480 bilhões (R$ 2,6 trilhões) até 3 de dezembro. Os legisladores deverão assim garantir a continuação do financiamento do governo.
Agora a lei passou à Câmara dos Representantes e, depois, deve ser assinada pelo presidente Joe Biden. A porta-voz da Casa Branca disse que Biden assinará a lei logo que seja aprovada pelo Congresso.
50-48: O Senado, de acordo com a orientação partidária, votou pelo aumento do teto da dívida em US$ 480 bilhões até 3 de dezembro. Os republicanos Blackburn e Burr não votaram. A lei agora segue para a Câmara dos Representantes, antes do prazo final de 18 de outubro.
Se o teto da dívida não tivesse sido aumentado, teria sido a primeira vez que os Estados Unidos entravam em incumprimento de pagamento da dívida. Suas consequências poderiam ter causado um colapso da economia norte-americana e potencialmente impactar a economia global.
O incumprimento nunca aconteceu, mas tal possibilidade é amplamente usada para negociações políticas no Congresso. Anteriormente, os republicanos tinham bloqueado no Senado a proposta de estender o teto da dívida devido às diferenças políticas com os democratas.