EUA buscam reduzir custo final de armas hipersônicas por considerar preço elevado, diz mídia

Segundo subsecretária do Departamento de Defesa norte-americano, é preciso trabalhar para encontrar "hipersônicos mais acessíveis".
Sputnik
O Pentágono quer cortar o custo final das armas hipersônicas, já que a próxima geração de mísseis super-rápidos em desenvolvimento custa atualmente dezenas de milhões por unidade, segundo a Reuters.
De acordo com a subsecretária do Departamento de Defesa para Pesquisa e Engenharia dos EUA, Heidi Shyu, é "preciso descobrir como se direcionar para hipersônicos mais acessíveis". Heidi também enfatizou que a redução do custo era algo em que "gostaria de ajudar a indústria a se concentrar", relatou a agência.
Ainda segundo a subsecretária "se os custos começarem a progredir em histórias de sucesso, e à medida que começarmos a comprar mais […], a curva de preço cairá".
Atualmente, os Estados Unidos usam mísseis de cruzeiro que custam menos de US$ 5 milhões (R$ 27,6 milhões) por unidade para atacar profundamente o território inimigo. Entretanto, os mísseis de cruzeiro são inferiores às armas hipersônicas porque têm um alcance mais curto, são muito mais lentos e mais vulneráveis ​​a serem detectados e abatidos.
Tanto a Lockheed Martin quanto a Raytheon Technologies, gigantes norte-americanas na produção de aeronaves, estão trabalhando em armas hipersônicas para o Pentágono, de acordo com a mídia.
A solicitação de orçamento do Pentágono no ano fiscal de 2022 para pesquisa hipersônica foi de US$ 3,8 bilhões (R$ 21 bilhões), ante US$ 3,2 bilhões (R$ 17,7 bilhões) no ano anterior, segundo a Reuters.
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