China estudará amostras de sangue de 2019 para investigar origens da COVID-19, diz mídia

China estudará milhares de amostras de sangue do Centro de Sangue de Wuhan, incluindo aquelas que têm estado lá armazenadas desde 2019, no âmbito da investigação sobre as origens do coronavírus, informa CNN citando um funcionário oficial chinês.
Sputnik
O banco de sangue contém até 200.000 amostras, incluindo obtidas nos últimos meses de 2019. Um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou no início de 2021 que as amostras poderiam ser uma fonte útil de dados sobre as origens do vírus, segundo emissora.
De acordo com autoridades chinesas, as amostras de tecido foram armazenadas no banco de sangue por um período necessário de dois anos para servirem como provas durante a investigação.
Uma vez que este prazo expirará em breve para amostras que datam de outubro e novembro de 2019, especialistas chinesas estão se preparando para analisá-las, disse a fonte.
Pessoal de segurança vigia fora do Instituto de Virologia de Wuhan durante visita de equipe da Organização Mundial da Saúde (OMS) encarregada de investigar as origens da doença do novo coronavírus (COVID-19) em Wuhan, província de Hubei, China, 3 de fevereiro de 2021
No início do ano, uma equipe liderada pela OMS passou quatro semanas na cidade de Wuhan e arredores com pesquisadores chineses e disse em março, em um relatório conjunto, que o vírus provavelmente foi transmitido de morcegos para humanos por meio de outro animal.
Mas países como os Estados Unidos e alguns cientistas exigiram mais investigações, particularmente no Instituto de Virologia de Wuhan, que na época estava conduzindo pesquisas em morcegos.
A China classificou a teoria de que o vírus possa ter escapado de um laboratório de Wuhan de "absurda", e disse repetidamente que "politizar" a questão dificultaria as investigações.
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