A equipe utilizou o VLT do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), localizado no deserto do Atacama no Chile, para criar imagens dos objetos que existem no cinturão de asteroides localizado entre Júpiter e Marte, avança Newsweek.
Uma vez que os asteroides são compostos por materiais inalterados que existiam nos primórdios do Sistema Solar, as imagens detalhadas poderiam ajudar os astrônomos a entender melhor como evoluíram planetas semelhantes à Terra.
Dos 42 principais corpos celestes do cinturão de asteroides apenas três dos maiores, o planeta anão Ceres e os asteroides Vesta e Lutetia, tinham sido detalhadamente estudados quando a sonda Dawn da NASA fez uma passagem por Vesta e entrou em órbita em torno de Ceres em março de 2015.
42 maiores objetos no cinturão de asteroides localizado entre Marte e Júpiter
"As nossas observações do ESO forneceram imagens nítidas de muitos mais objetos, 42 no total", disse o doutor Pierre Vernazza, astrônomo do Laboratório de Astrofísica de Marselha.
A maioria dos objetos possui tamanho superior a 100 km. Em particular, os astrônomos criaram imagens de quase todos os asteroides do cinturão com mais de 200 km.
42 maiores objetos no cinturão de asteroides localizado entre Marte e Júpiter
Os dois maiores corpos celestes da lista são Ceres e o asteroide Vesta, que têm cerca de 940 km e 520 km de diâmetro, enquanto os dois asteroides menores são Urânia e Ausônia, cada uma de aproximadamente 90 km.
Alguns são quase perfeitamente esféricos, como Hygiea e Ceres, enquanto outros têm uma forma mais peculiar e alongada, no entanto, o prêmio de objeto mais curioso é claramente ganho pelo asteroide Kleopatra, que tem forma de osso de cachorro.