"Está prevista a introdução de veículos aéreos não tripulados russos para monitorar oleodutos e detectar derramamentos de petróleo, fornecer espuma contra incêndios de hidrocarbonetos e equipamento de proteção para bombeiros", diz uma declaração da corporação.
Além disso prevê-se a possibilidade de organizar a produção sob licença de equipamentos de combate a incêndios na Venezuela, informou a corporação russa.
Os memorandos, destinados a garantir a segurança industrial nas instalações críticas da infraestrutura do país caribenho, foram assinados pela empresa subsidiária Rostec Project Technologies e a estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA).
No fim de setembro, a Venezuela firmou ainda um contrato-chave para trocar seu petróleo pesado por condensado iraniano, podendo usar este último para melhorar a qualidade de seu petróleo bruto.
Visto Caracas buscar impulsionar suas exportações de petróleo não obstante as sanções dos EUA, o acordo entre as empresas PDVSA e a Companhia Nacional Iraniana de Petróleo (NIOC, na sigla em inglês) aprofunda a cooperação entre os dois rivais de Washington.
O Departamento do Tesouro dos EUA teme que este pacto entre a Venezuela e o Irã consiga contornar as sanções norte-americanas contra ambas as nações, pelo que Washington manterá as medidas punitivas.