O artigo, publicado na revista Scientific American, sugere que o Universo poderia ter sido criado em um laboratório por uma "civilização tecnológica avançada". Se for verdade, diz o cientista, a história de nossa origem unificaria a ideia religiosa de um criador com a ideia secular de gravidade quântica, avança portal Futurism.
"Uma vez que o nosso Universo tem uma geometria plana com uma energia líquida zero, uma civilização avançada poderia ter desenvolvido uma tecnologia que criou um Universo bebê do nada através do tunelamento quântico", observa Loeb.
Uma das ideias mais interessantes postuladas no artigo é o sistema de classificação de civilizações. Loeb detalha que, sendo uma civilização tecnológica de baixo nível, os seres humanos pertencem à classe C (ou seja, uma civilização que depende de sua estrela hospedeira, no nosso caso, o Sol).
Se e quando nossa tecnologia progredir ao ponto de podermos nos tornar independentes do Sol, pertenceríamos à classe B. Se pudéssemos criar nossos próprios universos bebê em um laboratório (tal como nossos supostos criadores) seríamos de classe A.
É evidente que há uma grande quantidade de obstáculos em nosso caminho – o maior deles é a nossa incapacidade de criar uma "densidade suficientemente grande de energia escura dentro de uma pequena região", aponta Loeb.
No entanto, se e quando chegarmos lá, seremos capazes de nos juntarmos aos nossos criadores teóricos da classe A.
Em qualquer caso, a teoria é convincente e um pouco assustadora ao mesmo tempo. Se acreditarmos nas teorias anteriores de Loeb, provavelmente não somos únicos no Universo a querer chegar à classe A.