Neste sábado (16) Shlomi Katzin estava praticando mergulho ao largo da costa do Carmelo, no norte de Israel, quando se deparou com uma espada antiga no fundo marinho do mar Mediterrâneo, informou em comunicado a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês).
Especialistas sugerem que o antigo artefato teria emergido após a areia ter sido deslocada pelas ondas. Além da espada, foram encontradas âncoras de ferro, âncoras de pedra e fragmentos de cerâmica, escreve The Washington Post.
A espada tem cerca de 1,2 metro de comprimento, está totalmente coberta de moluscos, mas fora isso está em bom estado de conservação, segundo Nir Distelfeld um dos membros da IAA.Depois de sua descoberta, Katzin disse que retirou a espada do fundo marinho por estar preocupado que pudesse ser roubada ou enterrada de novo pela areia. Depois, ele entregou a espada para a Autoridade de Antiguidades do país.
Em comunicado, o especialista descreveu o objeto como um "belo e raro achado" que provavelmente pertencia a um cavaleiro das Cruzadas.
"É emocionante encontrar um objeto tão pessoal, que leva você 900 anos atrás no tempo para uma era diferente, com cavaleiros, armaduras e espadas", disse ele.
A costa norte de Israel tem muitas enseadas onde navios antigos encontravam abrigo contra tempestades, disse Kobi Sharvit, um arqueólogo marinho da IAA.
Outros achados na área mostram que o ancoradouro era usado desde o final da Idade do Bronze, ou cerca de 4.000 anos atrás. A recente descoberta sugere que a enseada natural também foi usada durante as Cruzadas.
A espada deve ser analisada e passar por um processo de limpeza. Já o mergulhador que a achou recebeu um certificado de gratificação pelo ato de cidadania.