"À medida que o mundo muda e a diplomacia, o comércio, as relações internacionais estão passando por transformações radicais, é inconcebível que a arquitetura de segurança global permaneça a mesma", afirmou o presidente turco durante o seu discurso no parlamento de Angola no âmbito da sua visita a este país africano.
Além disso, Erdogan disse que os países ocidentais exploraram durante anos o continente africano por seus próprios interesses, ressaltando a sua mensagem por um mundo mais justo apelando aos oprimidos para agirem em conjunto para este fim, escreve portal Daily Sabah.
"Temos uma demanda por um mundo justo. Nós precisamos de unir as mãos por um mundo justo. Não devemos ter medo. Se temermos, esta perseguição vai cercar a África", observou Erdogan.
Ele expõe a discriminação e a duplicidade de critérios no mundo através do caso das Nações Unidas. O presidente turco chama a atenção para problemas relacionados com a organização, tais como deficiência em termos de legitimidade, inclusão, eficiência, representação e governança, reiterando a necessidade de uma reforma global.
Como solução Erdogan sugere uma representação justa e a remoção do privilégio do veto que está atualmente limitado aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – os EUA, Reino Unido, França, Rússia e China.
Nesta segunda-feira (18), Edrogan realizou uma coletiva de imprensa conjunta com o seu homólogo angolano, João Lourenço, após conversações individuais e reuniões das delegações.