"O Reino Unido tem planos para estabelecer uma presença militar 'persistente' na região do Indo-Pacífico", disse Carter, explicando que a visita de navios de guerra seria um acontecimento intermitente.
"Realisticamente, é episódico. Não vai ocorrer todos os anos", explicou o general em um podcast apresentado pelo think tank Centro para uma Nova Segurança Norte-Americana.
Carter observou que Londres tem ligações de longa data com muitos países da região, remontando ao tempo do Império Britânico. Por exemplo, o país europeu continua operando uma escola de guerra avançada em Brunei.
"Sempre recrutamos muitos homens e mulheres para o serviço desses países [...] Vamos continuar com essas longas associações", afirmou Carter.
Contudo, o planejado aumento da presença britânica no Indo-Pacífico não significa qualquer redução na contribuição e na participação de Londres na OTAN, acrescentou o general Nicholas Carter.
No mês passado, a Austrália, o Reino Unido e os EUA anunciaram a criação de um pacto de segurança apelidado de AUKUS, com o objetivo de "garantir a paz e a estabilidade" na região em causa.