As cerimônias de abertura da Exposição Internacional Aeroespacial e de Defesa (ADEX, na sigla em inglês), em uma base aérea em Seul, foram um pouco ofuscadas pelo suposto lançamento de mísseis balísticos por submarino (SLBM, na sigla em inglês) pela Coreia do Norte, segundo reportou a Coreia do Sul.
"Apesar da situação da COVID-19 este ano, espera-se a comercialização da exportação de produtos desenvolvidos por empresas nacionais no salão de exposições, que foi expandido desde o ano passado", disse o responsável pela ADEX, Lee Jong-ho, na segunda-feira (18), citado pela agência Reuters.
Modelo de caça KF-21 em exibição na Exposição Internacional Aeroespacial e de Defesa (ADEX, na sigla em inglês)
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Pelo menos 440 empresas de 28 países estão exibindo 79 tipos de aeronaves e 68 tipos de equipamentos terrestres. Estão previstos participar do evento cerca de 300 funcionários governamentais, militares e da Defesa de 45 países até sábado (23).
Membros da Força Aérea da Coreia do Sul realizam acrobacias durante Exposição Internacional Aeroespacial e de Defesa (ADEX, na sigla em inglês)
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Segundo a mídia, pelo menos 170 tropas norte-americanas estiveram no evento para exibir aviões militares nacionais, informou a Força Aérea dos EUA em uma declaração.
Na semana passada, oficiais das Indústrias Aeroespaciais da Coreia (KAI, na sigla em inglês) se recusaram a comentar sobre possíveis acordos de exportação para seus caças KF-21 e helicópteros Light Attack, mas disseram que ambos os programas estavam no caminho certo.
Equipe acrobática Black Eagles da Força Aérea da Coreia do Sul exibe sua capacidade ante multidão de visitantes
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A Coreia do Norte, que reclama do acúmulo de armas da Coreia do Sul, ameaça continuar desestabilizando a península, voltando a demonstrar suas capacidades militares.
Empresa de defesa e fabricante de mísseis sul-coreana, LIG Nex1, expondo seus mais recentes produtos
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Por sua vez, as exportações de armas de Seul entre 2016 e 2020 foram maiores em 210% do que entre 2011 e 2015, de acordo com dados do Instituto para a Pesquisa da Paz Internacional de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês), refere a Reuters.