Pompeo critica Biden por fazer EUA parecerem fracos em situações com Irã, China e Afeganistão

O ex-secretário de Estado dos EUA mencionou os relatos de que a China supostamente testou um míssil hipersônico neste verão, o que alegadamente pegou Washington de surpresa. Pequim negou os relatos, insistindo ter testado um foguete espacial reutilizável, não uma arma.
Sputnik
O ex-secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo criticou a administração Biden, dizendo que suas ações mostram "fraqueza americana" perante os adversários do país.
Pompeo revelou em uma entrevista ao canal Fox News a reação do governo Biden aos relatos de que a China testou um novo míssil hipersônico em agosto que "surpreendeu" os Estados Unidos.
Embora a administração norte-americana não tenha confirmado diretamente os relatos, ela disse que dá "as boas-vindas a uma concorrência forte". No entanto, Pompeo acredita que isso não é a maneira correta para responder à China.
"O fato de eles afirmarem que dão as boas-vindas a uma competição forte é algo estranho para dizer sobre [a China]. Eles não são competidores, [a China] é um adversário que deixou claro que quer ver o mundo se tornar parecido com seu mundo ideológico marxista-leninista", conforme Pompeo.
Pompeo disse que a administração Biden fez os EUA parecerem fracos em várias outras ocasiões: na retirada das tropas dos EUA do Afeganistão e na evacuação dos americanos de lá, na política em relação a Taiwan e na "preparação" do surgimento de um Irã nuclear.
"Tudo isso são coisas em que a América mostra sua fraqueza. E quando você faz isso, nossos adversários farão tudo o que podem para nos colocar em risco e nos esmagar", segundo Pompeo.
O ex-diplomata sublinhou que a administração Trump deixou claro seu apoio a Taiwan, o que ajudará seu povo a se defender contra a China. O governo Trump tomou um rumo de ação militar em relação a Taiwan "completamente inaceitável" para Pequim, mas ele não pode dizer o mesmo sobre a política de Biden.
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