Um raro rei dos ratos foi levado ao Museu de História Natural da Universidade de Tartu, na Estônia, após ser descoberto no município de Polva, no sudoeste do país. Esta é, provavelmente, apenas a segunda descoberta registrada de tal fenômeno no mundo neste século.
Hoje, no noticiário de rei dos ratos, um grande rei dos ratos é descoberto na Estônia.
Rei dos ratos é o termo que determina quando vários ratos ficam presos uns aos outros pela cauda, colados por sangue, sujeira, gelo, excrementos ou simplesmente enlaçados.
"É uma descoberta muito rara, e em dois sentidos: em primeiro lugar, os próprios reis dos ratos são muito raros. Nos últimos 400 anos, cerca de 60 descobertas de reis de ratos foram conhecidas. Em segundo lugar, este achado é raro porque a maioria dos ratos ainda estão vivos", explica Andrei Miljutin, curador do Museu de História Natural da Universidade de Tartu, citado pelo portal Euronews na quinta-feira (21).
O primeiro relato documental desse evento data de 1564, quando as pessoas pensavam que o rei dos ratos era um mau presságio, de forma que eles foram mortos rapidamente. O número de ratos desse fenômeno varia, sendo 32 o maior número de ratos fundidos já encontrado. O rei dos ratos é particularmente associado à Alemanha, onde um maior número de casos foi relatado.
Um raro rei dos ratos foi levado ao Museu de História Natural da Universidade de Tartu após ser descoberto no condado de Polva. É provavelmente apenas a segunda descoberta registrada de tal fenômeno no mundo neste século.
Miljutin comenta que o fenômeno pode ocorrer em ninhos, enquanto os ratos dormem. Se as caudas estiverem cobertas por substâncias pegajosas, como sangue ou seiva, as pontas das caudas podem congelar juntas. Como os ratos nesse fenômeno são incapazes de se moverem e encontrar comida, eles não vivem muito.
"Mesmo se você operá-los, amputar suas caudas e curá-los, não terá onde soltá-los. Ninguém os quer em sua casa, são ratos selvagens, não são animais de estimação", afirmou o diretor do museu.
Dessa forma, os ratos foram sacrificados e serão mantidos no Museu de História Natural da Universidade de Tartu.