Autoridades sírias declararam que os militares israelenses atacaram a região sul do país na manhã de segunda-feira (25). Até o momento, as FDI não comentaram o ocorrido.
Os três locais estariam todos ligados ao chamado Arquivo de Golã, uma rede de coleta de informações de inteligência do Hezbollah, que seria responsável por tentar estabelecer uma frente na fronteira de Golã, a partir da qual o grupo poderia realizar ataques contra Israel, informa o The Times of Israel.
De acordo com a mídia síria, dois dos locais atingidos pelo ataque eram postos de observação utilizados pelo grupo libanês, enquanto o terceiro alvo se encontrava ao lado de uma instalação militar síria que Israel há muito afirmava estar trabalhando com o Hezbollah - os escritórios de Bashar al-Hussein, chefe de uma companhia de reconhecimento da 90ª Brigada do Exército da Síria.
Vários relatos também informaram que aviões israelenses lançaram folhetos na área sob ataque, advertindo os cidadãos sírios a não cooperarem com o Hezbollah.
"As forças israelenses exibiram esta manhã [25] mais uma agressão na região sul [da Síria]. Isto está ocorrendo como parte de uma série de agressões contra a soberania da Síria", declarou o Ministério das Relações Exteriores sírio, acrescentando que Damasco terá o direito de responder.
Nos últimos anos, Israel tem efetuado centenas de ataques contra a Síria, visando o que diz serem supostos carregamentos de armas que se acredita serem destinados ao grupo terrorista Hezbollah do Líbano, apoiado pelo Irã, que está lutando ao lado das forças governamentais sírias.
Israel também tem realizado vários ataques ao longo da fronteira, visando o Hezbollah e os esforços iranianos para se fixarem no país. Na semana passada, por exemplo, um alegado franco-atirador atingiu um agente da inteligência síria, reporta a mídia israelense.