De acordo com os especialistas, citados pelo New York Times, a inteligência russa teria agido logo depois de o presidente norte-americano, Joe Biden, impor sanções a Moscou em resposta a uma série de sofisticadas operações de espionagem em torno do mundo.
Tom Burt, um dos representantes de segurança da Microsoft, afirmou em uma entrevista que autoridades do governo dos EUA confirmaram que a operação teria como objetivo obter dados armazenados em nuvem.
Apesar de a Microsoft garantir que a porcentagem de dados obtidos tenha sido pequena, não forneceu detalhes precisos sobre as perdas.
Não há informações sobre o sucesso da operação, contudo, recentemente a Microsoft notificou mais de 600 empresas que elas foram alvo de aproximadamente 23 mil tentativas de ataque aos sistemas.
As autoridades americanas confirmaram que uma operação, considerada de espionagem de rotina, estava em andamento.
Um funcionário sênior da administração norte-americana afirmou que os últimos ataques "não eram sofisticados, mas poderiam ter sido evitados caso os fornecedores de serviços em nuvem tivessem implementado práticas de segurança básicas".
De acordo com a Microsoft, o ataque estava focado em seus "revendedores" que personalizam o uso da nuvem para empresas ou instituições acadêmicas, visando organizações da cadeia de suprimentos de tecnologia da informação global.