Conforme o órgão, tal ato viola as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, sendo classificado de "provocação militar" que poderia colocar em risco a segurança na região.
Um pesquisador do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano comentou sobre as operações de vigilância, chamando-as um ato "imprudente" que vai "destruir o equilíbrio da segurança na região e resultar no agravamento da situação política", citado pela agência Yonhap.
Acusando Washington de "incitar" as atividades militares dos países na região, o ministério afirma que os atos mencionados fazem parte dos esforços dos EUA para manter a China e a Rússia sob controle.
Na semana passada, o Ministério da Defesa do Canadá anunciou o posicionamento de uma aeronave CP-140 na base aérea de Kadena, em Okinawa, no Japão, "para apoiar os esforços multinacionais em andamento para combater as tentativas da Coreia do Norte de escapar às sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas", citado na matéria.
De igual modo, no início de outubro, o Ministério das Relações Exteriores do Japão informou que a França se envolveria no monitoramento de atividades marítimas ilícitas, incluindo "transferências entre navios com embarcações de bandeira norte-coreana", proibidas pelas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Porém, a autoridade norte-coreana advertiu que "os EUA e os países ocidentais devem estar cientes de que suas provocações militares não só prejudicarão a situação regional, como também sua própria segurança nacional", citada pela Yonhap.