Em sua declaração nesta terça-feira (26), o secretário de Estado dos EUA Antony Blinken disse que Taiwan se tornou uma história de sucesso democrático e seu apoio à transparência, direitos humanos e primado do direito correspondem aos valores da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Por isso encorajamos todos os Estados-membros da ONU para se juntarem a nós no apoio à participação sólida e significativa de Taiwan no sistema das Nações Unidas e na comunidade internacional", declarou Blinken.
Blinken afirmou que permitir a Taiwan participar de órgãos internacionais é consistente com a política norte-americana de "uma China única".
A exclusão de Taiwan mina o trabalho importante da ONU e seus organismos relacionados, dando como exemplo que Taiwan não está presente na Organização da Aviação Civil Internacional ou na Assembleia Mundial da Saúde, conforme Blinken.
Reposta de Pequim
Hoje (27), o porta-voz da chancelaria chinesa, Zhao Lijian, declarou que os comentários do secretário de Estado dos EUA violam o princípio de "uma China única", as disposições de três comunicados conjuntos sino-americanos e também as promessas que o país fez.
"Os EUA continuam cometendo erros em palavras e ações sobre a questão de Taiwan. O lado chinês deu respostas firmes e necessárias ao longo do tempo. Se os Estados Unidos continuarem jogando a desaconselhável 'carta de Taiwan', isso inevitavelmente colocará enormes riscos às relações sino-americanas", disse Zhao Lijian.
O porta-voz chinês sublinhou que a participação de Taiwan em atividades internacionais deve ser realizada em conformidade com o princípio de "uma China única". Promovendo a "democracia de Taiwan", os Estados Unidos tentam distorcer conceitos e enganar os outros.